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Um pouco sobre falsificadores famosos de selos

28/6/2013

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Falsificações de selos eram muito populares antes da Primeira Guerra Mundial, especialmente para preencher as lacunas de álbums com selos que seriam inacessíveis para muitos colecionadores. Os problemas surgiram quando comerciantes e colecionadores inescrupulosos repassaram as falsificações como espécimes reais, especialmente uma vez que, com alguns selos e algumas falsificações, poderia / pode ser muito difícil diferenciá-los dos verdadeiros.
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 Falsificações de François Fournier de emissões brasileiras de 1850. Na foto da esquerda, nota-se a diferença de papel e impressão entre o selo verdadeiro e o falso. À direita, os selos verdadeiros estão acima de suas réplicas – com números mais arredondados, impressão mais leve e difententes pontilhados ao fundo. As emissões (RHM nos. 14 e 15 / Scott nos.24 e 25) são muito comuns, especialmente quando carimbadas.
Muitos falsificadores clássicos, no entanto, tornaram-se famosos por seu trabalho "artístico" e são a escolha de muitos colecionadores modernos para objeto de estudo, onde suas falsificações  são  estudadas e colecionadas. Alguns selos confeccionados por falcificadores famosos  são vendidos por uma boa quantia, porém não são mais usados para completar coleções, mas para fazer parte de coleções próprias. 


Depois de ter "investido" em alguns selos falsos, para uma pequena cole
ção-estudo, decidi aqui listae aqui alguns detalhes sobre estes famosos falsificadores. Alguns são nomes bastante populares, e alguns de vocês que têm mais informações do seu trabalho, por favor, compartilhem!

O falsificador selos nascido na Suíça, François Fournier (1946-1917) é conhecido por muitos filatelistas. Diferentemente de outros falsários comuns, ele nunca teve a intenção de enganar colecionadores (vendendo suas obras como se fossem verdadeiras), mas sim de oferecer cópias de selos famosos que não poderiam ser adquiridas por todos. Ele viu seu negócio, com sede em Genebra, como arte.
Ele manteve uma relação estável com a comunidade filatélica até muitos comerciantes e colecionadores começarem a vender suas obras como se fossem originais. Sua ' Clínica Filatélica’(onde selos eram restaurados) também se tornou um motivo de suspeita. Além da crítica, Fournier ainda se recusou a adicionar uma marca em seu trabalho para identificá-lo como "fac-símile", permitindo fraude.
Depois de sua morte e uma tentativa fracassada de um empregado para continuar o negócio, o estoque e os materiais foram vendidos à União Filatélica de Genebra - que depois doou os objetos para o museu de história da cidade e organizou e vendeu o estoque em álbuns de Fournier (claro, após inscrever "falso" sobre os ítens). Ambas as fotos nesta postagem são de sua coleção.

Jean de Sperati (1884-1957) também era um notório falsificador. Embora também convencido de que ser um artista que apenas ajudou colecionadores que não podem pagar pelos selos verdadeiros, ele foi acusado de fraude em 1948, na França, quando a exportação de seus itens para um comerciante português foi interceptada. Ele nunca cumpriu a sua sentença de prisão devido à sua idade, mas depois vendeu suas ações para a Associação Britânica de Filatelia. Ele foi um dos melhores falsificadores da época, depois de ter copiado selos famosos que beiravam a perfeição, e seu trabalho ainda passa despercebida em muitos álbuns de colecionadores. Suas falsificações ainda são colecionadas hoje e são valiosas.

Philip Spiro, que tinha o seu negócio na Alemanha, também vale uma menção. Mais uma vez, as falsificações, como muitos acreditam, não foram feitas para enganar colecionadores, embora nenhuma continha marcas indicando o contrário.

O italiano Erasmo Oneglia (1853-1934) é conhecido por suas falsificações em talho doce e acredita-se ter trabalhado com outros falsificadores de seu tempo, como Angelo Paneli (1887-1967), o que torna difícil hoje determinar com certeza quem estava por trás certa cópias.


Alguns dos falsificadores descritos aqui eram melhores que outros. Fournier, como podemos ver nas fotos desta postagem, não fazia um trabalho tão bom. Hoje, com ajuda de catálos e informações na internet podemos notar estas falsificações clássicas com mais falicidade, dados sobre selos possibilitam uma análise melhor e dificilmente estes entrarão na coleção de um filatelista experiente. Infelizmente falsificações continuam acontecendo e se beneficiando de novas tecnologias, ainda assim com atenção podemos notar as diferenças, mas vale a pena cuidado quando comprar peças de alto valor de vendedores duvidosos.

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Álbum da coleção de falsificações de Fournier de selos da Colômbia
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