Eu costumava ter esse problema no Brasil, mas, apesar do clima suíço dificultar o aparecimento das manchas, eu ainda me deparo com elas de vez em quando, especialmente quando recebo selos novos (de coleções que foram deixadas de lado por um bom tempo).
Eu sou um pouco cética com o uso de produtos químicos para tratar manchas, pois isso é paralelo à restauração: um tema muito criticado na filatelia. Ao contrário da arte, a restauração é vista por muitos filatelistas como algo que tira a originalidade do item. É claro, selos com ferrugem perdem uma parcela de valor, mas a restauração pode tirar todo o seu valor.
No final das contas, é decisão do coletor se ele / ela deseja tentar "consertar" o problema ou simplesmente jogar o selo fora. O que você acha?
Fontes:
- Calvivi, P., Ferroni,A. , Mariotti M.G., Zotti, M. “Chemical and Biological Foxing on Historical Papers” em 5th International Congress on ‘Science and Technology for the safeguard of Cultural Heritage in the Mediterranean Basin’ (2011) por Ferrari, A. Alpaslan Hamdi Kuzucuoglu, Istambul University: Turkey. - Podevin, G. Ferrugem!? Disseram Ferrugem? [online]. Em www.clubefilatelicodobrasil.com.br , acessado em 12 de Março de 2013.